A vida muda… Já me acostumei com isso, mas ainda sofro muito, principalmente com as pessoas, com seus hábitos e maneiras os quais tenho que me acostumar para não me irritar e não me deixar cair na tentação de perder o pouco da ética que ainda resta em mim.
Com a mudança que recentemente aconteceu com a minha frequência de visitas dos meus melhores amigos e principalmente amigas, tive que me acostumar tanto com a sua ausência quanto com a presensa de outros amigos.
Pensava que era só questão de tempo, que no fim de tudo me acostumaria, que não ver eles seria melhor e deixaria mais claro que nunca mais será como antes, daquela forma errada tão perfeita.
Mas algumas conversas virtuais, algumas ligações, algumas visitas e alguns velhos hábitos me trouxeram velhas lembranças, as quais já se encontravam adormecidas em mim. Veja, que adormecidas, não significa esquecidas! Afinal, não tenho como esquecer aquilo tudo que vivemos juntos.
Os novos hábitos, dos não tão novos “amigos” assim, são totalmente diferentes e portanto muito mais difíceis de serem aceitados e acostumados. Os amigos ficaram em aspas pois antes não passávamos de colegas, que quebravam o galho de vez em quando, não eram aqueles colegas de nem se olhar, ou apenas remeter um “oi”, eram um pouco tanto mais que isso, e acho que justamente foi esse critério que os colocaram como meus amigos hoje ( e sem as aspas ).
Não foram apenas colegas que viraram amigos, foram conhecidos que viraram amigos e companheiros de fara, de momentos marcantes, tanto para o bom quanto para o ruim, do bem ao mal.
Novos amigos também surgiram. E com isso mais atitudes com as quais terei que aprender a lidar.
Sei que o que passei antes não volta mais, e que tenho que me acostumar com a nova rotina, mas nada mais que isso… VIVER!
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