quarta-feira, 27 de julho de 2011

27th

Todas as fases da vida são feitas de idas e vindas, perdas e ganhos, porém nunca lembramos dos ganhos e das vindas pois as idas e as perdas são muito mais marcantes, muito mais expressivas. Não sei extamente porque os momentos ruins escondem os bons momentos, mas sei que isso acontece e não posso fazer nada para mudar isso.
Quando aconteceu a maior mudança da minha vida, que seria a saída do colégio, a “perda” de contato com as pessoas que chamava de amigos e que pra mim eram como irmãos, a rotina, o certo, o previsto, para ir para algo chamado faculdade, onde só se ouvia falar mal, fiquei extremamente indecisa. Não queria perder tudo aquilo que demorei tanto para construir. E nesse momento só me passavam coisas terríveis, esqueci totalmente dos bons momentos, salvando quando, reunídos, lembrávamos de tudo o que já havíamos aprontado juntos, todo o companherismo vivido, todas as besteiras feitas e e como sentiríamos falta disso.
O final do Ensino Médio chegou, a formatura, a festa e depois?! Depois veio as férias, por enquanto tudo pareceu normal, como outras férias as quais já havíamos passado meio juntos meio separados. Porém, tudo mudou quando a época do colégio chegou, a faculdade começou e o tempo que era destinado ao cursinho pré-vestibular agora era tempo de trabalho. O entusisamo com a nova fase me ajudou a bloquiar a falta da fase passada, e por muito tempo me senti mal por isso.
Não veria mais meus amigos todos os dias pela manhã, aturando aqueles períodos chatos, reclamndo do colégio, tramando um show novo, fofocando sobre o que tal pessoa tinha feito e a matação de aula grupal. No lugar disso veio as tarefas do serviço, onde tive que amadurecer à força (pelo menos lá dentro), as várias cadeiras da faculdade que substituíram os famosos períodos, os créditos dados em letra em vez da velha numeração de primeiro, segundo, terceiro.. período, o recreio virou intervalo, a cantina virou bar, as sala viraram andares, o ano virou semestre, a obrigação virou necessidade, o estudo passou de “só estudo pra passar” para “estudo porque gosto”, os amigos de turma viraram amigos de cursos, turmas, prédios, créditos. Enfim, TUDO MUDOU.
Antes, os amigos que via todos os dias, agora se tornaram amigos de finais de semana. Alguns se distanciaram de mim e acharam em novos (não tão novos) amigos uma melhor companhia para seu novo estilo de vida, outro achou namorada e essa ocupa a maior parte do seu tempo, outro viajou para longe, um ainda está desolado pelo vestibular, tem outra que nem sei seu rumo direito, tem um que  ainda vejo todos os dias e outra está indo para longe e sei que essa vai me causar um grande e imensso buraco no peito, sentirei sua falta todos os dias, ainda mais porque tenho visto ela várias vezes na semana, o que me causou a falsa sensação de volta ao passado.
Queria todos eles comigo, como tudo era antes, mas isso seria extremo egoísmo meu, afinal, todos querem buscar o melhor pra si, e querem virer suas vidas como tanto planejaram.
Além dos amigos do colégio, os amigos de “acasos” também aparecem em minhas perdas. E esses acontecem pela perda de contato, tanto pessoal como por meio virtual. Cada vez menos vamos nos falando, cada vez menos sabendo um do outro e cada vez menos importando para o outro. Podemos nos encontrar em alguns lugares, podemos no encontrar em algumas conversas, dizer que o sentimento não mudou, o que é verdade, mas o modo de senti-lo sim. O que antes era expontâneo agora virou uma “obrigação”, ou seja, o amo por tudo o que vivemos juntos.
Uma vez disse que a fase da faculdade seria uma das melhores fases da vida, hoje vejo que me enganei. Na faculdade a cada semestre se perdem amigos. Até podemos ganhar mais alguns, mas NUNCA se substituirá os que já passaam por minha vida e os chamei de amigos.
Os perdemos por vários motivos: rodaram, sem dinheiro suficiente para fazer todas as cadeiras e aos poucos cada vez menos vamos nos vendo, troca de cursos ou trocaram de turno.
É uma perda diferente da qual ocorre quando passamos do Ensino Médio para a Faculdade, mas dói igual. Tu sabe que a pessoa tá ali, não está distante, muitas vezes está no mesmo lugar que tu, porém 12 horas antes ou depois. A perda pro tempo é pior do que para a distância. Não é o fator “ela (e) está há milhões de quilômetros de mim”, é “EU NÃO TENHO TEMPO PARA VÊ-LO (A)”. É uma situação de impotência. Não me diga que quem quer consegue porque não é bem assim. O mudo não gira só pra uma ou duas pessoas, ele gira para todos!
Outro semestre começa e eu com menos do que terminei o outro, perdi amigos.
TEMPO e DISTÂNCIA, duas palavras que causam um mesmo sentimento de formas IGUAIS e VARIADAS. No final é tudo uma coisa só: PERDA!
Sei que nada é para sempre, mas ainda não me acostumei com essa idéia. Sou egoísta sim!  E quero tudo e todos para mim. Os colocarei em uma caixa e esconderei em uma sala a qual somente eu terei a chave, onde nem o tempo, nem a distância poderão entrar para rouba-los de mim!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

26th

Pensava que esse tempo que, praticamente, estamos sendo obrigados a não nos encontrarmos, era pouco pra te esquecer, mas descobri que não é a realidade atual. Mal passou uma semana e já não me faz falta não te ter aqui comigo, nem de conversar, trocar pequenas sentenças "amigáveis". Diferente dos meus amigos, os quais estou sufocantemente com saudades. Não tinha pensado no que ia fazer se esse tempo fosse suficiente, mas hoje penso que, ainda prefiro ficar longe de ti, por prevensão, ou porque estou realmente me sentindo muito bem afastada de ti. Acho que quando estava perto de ti ficava alimentando falsas esperanças, e esperava coisas, atitudes, palavras, e elas não apareciam, e com essa ausência de demosntração me sentia mal, sem sentido para continuar com isso, e como já disse, ficava buscando sentido em cada palavra que dizia. Tudo bem que teu olhar me fazia muito bem, alimentava minha alma, regenerava minhas energias, porém descobri em outros olhares recarregar minhas baterias. Não me importo que tenha que achar milhões de olhares para equivaler ao teu, aprendo novas coisas, conheço outras pessoas, e elas me proporcionam diversos praseres em diversas oportunidades diferentes. E o melhor disso tudo é que: quando não quiser mais, acaba, não é que nem contigo, que precisei de um tempo, adimito que esse tempo tem sido menor do que eu esperava, mas ainda há um poco de ti em mim. Por isso prolongarei do mesmo jeito nossa distância. É melhor assim...

terça-feira, 12 de julho de 2011

25th

Após confusos diálogos e posteriormente um, talvez, esclarecimento digo: nesse tempo em que sou obrigada a não te ver, não procurarei te ver. Ou seja, nesse intervalo de tempo em que nos obrigam a ficar distantes, não tentarei procura-lo. Motivo? Simples: provavelmente, um tempo de ti, me deixe botar as idéias no lugar, organizar, se é que é possível, meus sentimentos, e fazer de tudo, para não entrar em contato com nada que me lembre à ti. O que é muito difícil, pois possuímos vários meios do comunicação em comum: tanto virtualmente como o fato de meu melhor amigo, ser o teu também. Isso não é um ato de desistência, porque como disse, não vejo significado algum nela, é só que não quero ficar mais confusa, não quero ter alguém pra gostar e me importar, já me importo com muitas pessoas, não preciso de mais preocupações. E ainda por cima, acredito que esse tempo não seja suficiente, por isso, quando aquela obrigatoriedade que nos afasta, nos dê a condição de encontrarmos, não o farei. Preciso realmente que tudo fique neutro por um longo tempo. Porém, se esse período satisfazer... ainda não pensei nesta suposição, acho ela impossível.

domingo, 3 de julho de 2011

24th

Minha insignificância com o mundo tem aumentado cada vez mais, a ponto que o volme máximo dos fones de ouvido não são mais capazes de barra o som das pessoas, tanto do que elas dizem quando do que elas fazem. Tudo me irrita nelas! Digo que os fones de ouvido não funcionam mais, porque vejo o que elas fazem, e sinto o som, sinto a vibraçao do motor do ônibus, sinto as ações das pessoas. E para isso minha solução foi fechar os olhos, mas não o faço muito, pois temo que não consiga abri-los mais, com medo de realmente enxergar o que vejo. Além do que, existem coisas as quais prefiro manter os olhos bem abertos, pois assim percebo que realmente é realidade e não apenas uma ilusão que crio para fugir do que não me convém.
Cada vez mais me concientizo que estou me tornando umas dessas duas pessoas: xenofóbica ou interesseira. Xenofóbica, pois as pessoas estão cada vez mais me assustando com seus modos de agira, pensar e fazer certas coisas e demonstrar certos sentimentos. Interesseira, porque só falo, observo, penso, reflito e realmente enxergo as coisas que me interessa e são da minha curiosidade.
Talvez por isso eu ainda fale, pense, sinta e observe a sua pessoa...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

23th

Tu já me magoaste de mais. Nada do que tu diz mais é capaz de me atingir. Graças a ti criei um escudo protetor, em que agora é muito mais difícil confiar nos outros. Sei que o que tivemos foi inesplicável, porque não aconteceu nada e tudo ao mesmo tempo. Mas FODA-SE. É PASSADO!
Tua opinião não conta mais, e o que tu pensa e fala não me afeta. Desculpa, sou feliz e não é contigo!

22th

Quase dei significado a palavra "desistência" no início da semana. Mas quando quase estava deixando de lado meus sentimento por ti, tive a maior comprovação de reciprocidade. Percebi que quando estamos a sós tu age diferente. Me olha dentro e no fundo dos olhos, é o mais sincero possível, é carinhoso, é atencioso e compreensivo, me disse tudo o que eu queria saber, e perguntou tudo o que precisava para me fazer crer nesses sentimentos. A situação em que me encontrava não poderia ser a melhor, o momento não poderia ter sido melhor. Foi perfeito da forma mais inesperada e não planejada possível. Sei que por culpa minha não fiquei sabendo tudo aquela noite, mas consertarei, pode deixar. Não fujirás mais de mim. Assim, não precisarei de buscar em outros corpos e outras conversas. Se dissesse que te amo seria hipócrita e mentirosa, mas não é mentira quando digo que o que sinto por ti é algo mais, não sei o que, mas não é descritível.

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