sábado, 9 de abril de 2011

1st

Agora que a maturidade me atinge, tento não esquecer o passado, o qual as melhores coisas não pensavam em me abandornar assim.
No meu novo mundo, nem tudo é novo. A maioria das pessoas continuam as mesmas, mas mudaram seus conteúdos, ou esqueceram suas essências e/ou talvez só as aprimoraram. Já as novas pessoas, que nesta fase adentram em minha vida, não posso defini-las, porque apenas vivemos bons momentos, e todos sabemos que são nos maus que nos mostramos realmente. Nesse meu novo tempo só relembro uma velha paixão, e sei que nunca o esquecerei, o primeito que realmente amei, o primeiro que realmente tive a vontade de dizer que amei, e ainda amo, mas este não demonstra o que sente, nem o que não sente, então o esqueço, pelo menos tento, sei que não consigo, mas... nada me impede de achar diversão em outros corpos e outros papos. Pena que isso é passageiro, e logo sinto falta da velha, e dessa, a minha última imagem é de que seus olhos escuros estavam ainda vazios e opacos, procurando novamente os meus em busca de preenchimento e brilho, os quais um dia pretenciam a ele e que com toda e absoluta certeza os querem retornar.

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